SÃO JOSÉ, O JUSTO
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O Natal aproxima-se, e pensei ser oportuno meditar sobre uma das personagens do presépio. São José, o justo e viril pai adotivo do Menino Jesus.
Quão grande terá sido a sua angústia quando se deparou com a situação escandalosa: a sua prometida noiva estava grávida. No entanto, José não desejava expor Maria à vergonha e decidiu repudiá-la em segredo.
Alguns dos padre da Igreja ponderaram se José teria conjeturado que Maria tivesse cometido adultério, e por isso desejou repudiá-la. Outros, que talvez ele tivesse prescindido de fazer julgamentos e estava genuinamente perplexo. Mas alguns, como são Tomás de Aquino, tiveram por convicção que José entendeu a natureza miraculosa da gravidez da Virgem Maria desde o início, e procurou desvincular-se da situação por um profundo sentimento de humidade, considerando-se imerecedor de receber esta Maria cheia de graça e seu divino Filho.
Na minha opinião, esta forma de encarar José, para além de ser mais bela e profunda, tem mais lógica. Repare...
O evangelho de Mateus descreve José como um “homem justo” Mt.1-19. Isto não deve ser interpretado como uma vaga referência de que José fosse um homem bom, mas o sentido bíblico do termo indica que ele era um homem de fé, fervoroso e diligente no cumprimento dos Mandamentos; ele desejava amar e servir a Deus de todo o coração.
José, que era justo e conhecedor da lei, sabia claramente a dura punição do adultério, mas quando viu Maria em período de gestação, não a denunciou. Em vez disso, podemos crer, não levantou sequer qualquer suspeita em relação à pureza da jovem Maria, pois reconhecendo a sua pureza e graça, preferiria acreditar mais na castidade de sua prometida do que naquilo que seus olhos viam, mais na graça do que na natureza.
Foi preciso um anjo, em sonho, acalmar o seu coração humilde, para que não temesse receber a preciosa Maria por esposa. Mt 1, 20-21. Um exemplo de humildade daquele que, por Deus, foi considerado digno de guardar o Tesouro de Deus.
Que são José interceda por nós para que, como ele, sejamos justos e humildes.
Deus Vult!
Quão grande terá sido a sua angústia quando se deparou com a situação escandalosa: a sua prometida noiva estava grávida. No entanto, José não desejava expor Maria à vergonha e decidiu repudiá-la em segredo.
Alguns dos padre da Igreja ponderaram se José teria conjeturado que Maria tivesse cometido adultério, e por isso desejou repudiá-la. Outros, que talvez ele tivesse prescindido de fazer julgamentos e estava genuinamente perplexo. Mas alguns, como são Tomás de Aquino, tiveram por convicção que José entendeu a natureza miraculosa da gravidez da Virgem Maria desde o início, e procurou desvincular-se da situação por um profundo sentimento de humidade, considerando-se imerecedor de receber esta Maria cheia de graça e seu divino Filho.
Na minha opinião, esta forma de encarar José, para além de ser mais bela e profunda, tem mais lógica. Repare...
O evangelho de Mateus descreve José como um “homem justo” Mt.1-19. Isto não deve ser interpretado como uma vaga referência de que José fosse um homem bom, mas o sentido bíblico do termo indica que ele era um homem de fé, fervoroso e diligente no cumprimento dos Mandamentos; ele desejava amar e servir a Deus de todo o coração.
José, que era justo e conhecedor da lei, sabia claramente a dura punição do adultério, mas quando viu Maria em período de gestação, não a denunciou. Em vez disso, podemos crer, não levantou sequer qualquer suspeita em relação à pureza da jovem Maria, pois reconhecendo a sua pureza e graça, preferiria acreditar mais na castidade de sua prometida do que naquilo que seus olhos viam, mais na graça do que na natureza.
Foi preciso um anjo, em sonho, acalmar o seu coração humilde, para que não temesse receber a preciosa Maria por esposa. Mt 1, 20-21. Um exemplo de humildade daquele que, por Deus, foi considerado digno de guardar o Tesouro de Deus.
Que são José interceda por nós para que, como ele, sejamos justos e humildes.
Deus Vult!