...ESQUECI-ME QUE ERA SEXTA...
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O que fazer se, acidentalmente, comer carne em sexta-feira de quaresma?
Vamos com calma.
Primeiro, precisamos perceber em que consiste o preceito da abstinência.
Objetivamente, consiste na escolha de uma alimentação pobre e simples que, na disciplina tradicional da Igreja, passaria por não consumir carne de animais de sangue quente.
No entanto, a prática exterior não pode ser dissociada da disposição interior: o de nos desapegarmos de nós mesmo, e renunciarmos a luxos e esbanjamentos, numa atitude penitencial.
Por isso, ainda que seja aconselhável manter a forma tradicional de abstenção de carne (numa perspectiva de preservar um sentimento de comunidade na prática de uma penitência comum pela Igreja de todo o mundo) esta abstinência pode ser substituída quer por abstenção de outros alimentos e bebidas, quer por uma maior dedicação à oração, ou esmola, ou indo à Santa Missa, outra prática que represente para nós um verdadeiro esforço penitencial de prescindir de um prazer lícito e oferecermo-nos a Deus. (1)
Nesta perceptiva, quem pensasse que faria abstinência comendo um prato de lagosta ou comendo peixe mas saciando-se em sobremesas e aperitivos, estaria muito enganado e longe de compreender o espírito penitencial cristão.
Respondendo à pergunta inicial, se, por acaso, suceder que comamos carne, por exemplo: por acidente, esquecimento, ou porque não há alternativa, ou ainda porque ofenderíamos um anfitrião que nos recebe em sua casa, nada teríamos que nos perturbar.
O nosso Pai lá de cima é muito compreensivo, e o que deseja é a sinceridade dos corações. Por isso, bastar-nos-ia um olhar para o Céu dizendo "meu bom Deus, já que não vos posso oferecer a abstinência de carne, possa eu oferecer-Vos hoje esta outra penitência".
Vamos com calma.
Primeiro, precisamos perceber em que consiste o preceito da abstinência.
Objetivamente, consiste na escolha de uma alimentação pobre e simples que, na disciplina tradicional da Igreja, passaria por não consumir carne de animais de sangue quente.
No entanto, a prática exterior não pode ser dissociada da disposição interior: o de nos desapegarmos de nós mesmo, e renunciarmos a luxos e esbanjamentos, numa atitude penitencial.
Por isso, ainda que seja aconselhável manter a forma tradicional de abstenção de carne (numa perspectiva de preservar um sentimento de comunidade na prática de uma penitência comum pela Igreja de todo o mundo) esta abstinência pode ser substituída quer por abstenção de outros alimentos e bebidas, quer por uma maior dedicação à oração, ou esmola, ou indo à Santa Missa, outra prática que represente para nós um verdadeiro esforço penitencial de prescindir de um prazer lícito e oferecermo-nos a Deus. (1)
Nesta perceptiva, quem pensasse que faria abstinência comendo um prato de lagosta ou comendo peixe mas saciando-se em sobremesas e aperitivos, estaria muito enganado e longe de compreender o espírito penitencial cristão.
Respondendo à pergunta inicial, se, por acaso, suceder que comamos carne, por exemplo: por acidente, esquecimento, ou porque não há alternativa, ou ainda porque ofenderíamos um anfitrião que nos recebe em sua casa, nada teríamos que nos perturbar.
O nosso Pai lá de cima é muito compreensivo, e o que deseja é a sinceridade dos corações. Por isso, bastar-nos-ia um olhar para o Céu dizendo "meu bom Deus, já que não vos posso oferecer a abstinência de carne, possa eu oferecer-Vos hoje esta outra penitência".
Deus Vult!
Fontes:
(1) Secretariado Geral de Liturgia - Portugal
Fontes:
(1) Secretariado Geral de Liturgia - Portugal