Feliz Solenidade do Corpo de Cristo! O Pão descido do Céu! Nosso Senhor Jesus ardia de desejo de deixar-nos a Santíssima Eucaristi...

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI - Podia Cristo ter sido mais claro? (A Eucaristia no Evangelho de São João)

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Feliz Solenidade do Corpo de Cristo! O Pão descido do Céu!

Nosso Senhor Jesus ardia de desejo de deixar-nos a Santíssima Eucaristia. De Se fazer alimento e unir-Se a nós da mais íntima e pessoal forma possível. T
Tão desejoso que, reunindo-se pela última, vez antes da Sua Paixão, com os Seu Apóstolos, é Este o legado, o penhor de vida eterna, que nos quis deixar.

E como se os relatos da última Seia não bastassem para nos fazer crer na Transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue do Senhor, vemos no Evangelho de São João como Cristo não quis deixar margens de dúvidas de que Este Sacramento é real e necessário para a salvação.

Existe, no grego, dois termos para “comer”. “Phagos” que é comer mas poderia ser interpretado figurativamente, e “Trogon” que é comer literalmente, dilacerar, mastigar.
Vemos que em São João (Jo 6, 51 – 55), Jesus começa por usar o verbo “Phagos”: 

Jo 6,51: Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer (fagê) deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.

Jo 6,52: A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne? 

Jo 6,53: Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes (fagete) a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. 

E ainda, como que indiferente ao escândalo dos judeus, Jesus Cristo continua:

Jo 6,54: Quem come a minha carne (ho trogon) e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.

Cristo, sendo Deus, mestre perfeito, não conduziria os Seus discípulos a más interpretações. E mesmo diante da possibilidade de se esclarecer, Nosso Senhor não suavizou as Suas palavras. Pelo contrário, fez questão de se fazer interpretar literalmente.

Por vezes, em outras partes das Sagradas Escrituras, o Senhor explicava as Suas palavras em privado aos Apóstolos. Mas neste caso não é o que acontece. Aquilo que Ele estava a ensinar naquele momento era tão importante que Ele, decididamente e inflexivelmente, estava disposto a perder todos os seguidores, mas não a mudar uma única palavra.
Vejam o que acontece:

Jo 6, 66: Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com Ele.

Jo 6, 67: Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos?

Jo 6, 68: Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Só Tu tens palavras de vida eterna.

Se o próprio Cristo disse: 
ISTO É O MEU CORPO
quem se atreverá a duvidar que aquilo seja o Seu Corpo?

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso muito amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.


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