CARNAVAL, COLHEITA DO DIABO - Origem do Carnaval
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Estamos às portas da Quaresma, época de penitência e conversão. Por essa razão, os dias que antecedem a quarta-feira de cinzas são caracterizadas por todo o tipo de abusos que não seriam admissíveis no período quaresma.
A esses dias chamamos de Carnaval. Na época renascentista, as pessoas saiam mascaradas à rua para terem todo o tipo de comportamentos imorais com que não desejariam ser associadas.
Estamos a falar de adultérios consentidos, bebedeiras, folias e brigas, bailes e orgias.
"No Carnaval, ninguém leva a mal" diz-se popularmente... como se por 3 dias fosse permitido pecar e deixar o arrependimento para a Quaresma.
" 'Comete este pecado e confessa depois' observem o artifício enganoso com que o diabo arrastou tantos milhares de Cristãos para o Inferno" alerta-nos Santo Afonso de Liguori.
Nos nossos dias, a mascara caiu.
Não só a máscara, mas até mesmo as roupas e a vergonha na cara. Os desfiles imodestos, as bebedeiras, as festas propícias à luxuria e tantas outras tristezas fazem destes dias "a colheita do Diabo".
De facto, conta-nos santa Faustina: “Nestes dois últimos dias de Carnaval o Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista”.
De facto, conta-nos santa Faustina: “Nestes dois últimos dias de Carnaval o Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista”.
"Sim, pois, segundo a palavra do Apóstolo, cada pecado é uma renovação da crucificação do Filho de Deus" ... "Enquanto os outros só pensam em divertir-se com divertimentos mundanos (no Carnaval), procuremos, mais do que o normal, fazer companhia a Jesus Sacramentado, ou recolhidos em nossas casas aos pés de Jesus Cristo, compadecendo-nos d'Ele pelas muitas ofensas que Lhe são feitas" St. Afonso.
Irmãos, encarecidamente vos suplico que procureis desagravar o Senhor, ao menos um pouco, dos ultrajes que Lhe são feitos, com recolhimento, oração e penitência, multiplicando os atos de amor para com o nosso Bem-Amado e intercedendo pelos pecadores.
Não digo que não haja divertimentos perfeitamente lícitos, mas em meio ao ambiente festivo, ignoraríamos a agonia de Nosso Senhor por tantos traído?
Possamos ao menos nós ser gotas de consolação no mar das Suas amarguras.