CASTIDADE NO NAMORO - Escola de Amor
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Vivemos num mundo onde a toda a hora nos é incutida a sensualidade, onde a castidade cristã é tida como uma repressão sexual castrativa, e onde o sentido do namoro tornou-se uma mera troca de afectividade e prazer e não um caminho a dois para o projeto Família.
A Mãe Igreja, pelo contrário, faz questão de realçar que a castidade é justamente a expressão de uma vida sexual sadia e equilibrada; uma escola de amor!
Escola de amor, porque é por meio da pureza de corpo e coração que o ser humano, na medida em que vai aprendendo a ter domínio de si mesmo, consegue proteger o amor e o amado das suas inclinações egoístas, possessivas e agressivas.
Somente por meio da continência, do coração casto e da pureza de intenções é que os namorados poderão olhar-se nos olhos e ver a alma nua um do outro, sem que o corpo nú lhes embacie ou cegue essa vista.
Quando um homem e uma mulher se unem, o sexo é mais do que uma união animal, pois os seres humanos possuem alma e a experiência sexual não é meramente algo biológico, mas espiritual e intelectual também.
São João Paulo II, nas suas catequeses intituladas “Teologia do Corpo", ensina que um ato sexual pode ser mentiroso. Quando um homem e uma mulher se unem, eles estão a dizer com o seu corpo: “Sou todo teu".
Mas, quando o sexo é vivido fora da realidade matrimonial, a qualquer momento, em qualquer dia, um dos dois pode se levantar e ir embora; e aquele “sou todo teu" revela-se como uma mentira, desmascara o egoísmo e a objectivação do outro.
O amor verdadeiro anseia a entrega total, o compromisso, a eternidade.
"Aquele que não decide amar para sempre perceberá que lhe é muito difícil amar por um dia que seja" - São João Paulo II
Ser casto significa, por isso, maturidade, respeito pela dignidade de filhos de Deus que somos, e exige de nós contenção e sinceridade para com o amado/a amada, para se conhecerem verdadeiramente e discernir, com a liberdade necessária, a possibilidade de os dois formarem uma família para Deus.
Deus Vult!