“ A Santíssima Virgem Maria foi, desde o primeiro momento da sua concepção, por uma graça e previlégio únicos de Deus Omnipotente, e em...

A IMACULADA MÃE - Dogma da Imaculada Conceição

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A Santíssima Virgem Maria foi, desde o primeiro momento da sua concepção, por uma graça e previlégio únicos de Deus Omnipotente, e em vista dos méritos de Jesus Cristo, Redentor do Mundo, preservada livre de toda a mancha do pecado original
(papa Pio I, Ineffabilis Deus, 1854).

Porque foi Ele quem a preservou, a impecabilidade de Maria depende completamente d’Ele. Ele é o Salvador da Humanidade, incluindo de Maria. Preservando-a de toda a mancha, Jesus mostra-nos que, de facto, Ele é capaz de nos salvar até ao extremo máximo!

Se assim não fosse e tivesse Jesus nascido de uma pecadora (como alguns clamam) isso significaria uma de duas coisas:

O Salvador, que é Deus, seria incapaz de salvar a Sua própria Mãe de contrair o pecado original. O que faria d’Ele um fraco Salvador. Ou…
Que Ele recusou honrar a Sua Mãe perfeitamente e em tudo o que estava ao seu alcance, o que faria de Jesus um transgressor do Seu próprio Mandamento “honra teu pai e tua mãe” (êxodo 20:12)

Por essa razão, a fé na Imaculada Conceição da Virgem Santíssima é claramente uma crença que exalta Jesus!

Ademais, em Lucas 1:28, o anjo Gabriel saúda Maria como “plena de graça”!

A tradução protestante, frequentemente, força uma a palavra grega “Kecharitomene” como “altamente favorecida”, mas esta tradução é imprecisa e enviesada. O termo grego, conjugado como está, significa uma ação que foi e continua a ser. Algo como o pretérito perfeito composto) ou seja, “tu que foste e continuas a ser cheia e completa de graça”. 

A Graça de Deus é sempre imeritória, pois é um presente de comunhão com Ele. Tanto que pecado e graça são opostos (romanos 5:20-21), e a graça salva-nos do pecado (Efésios 2:5,8). Em consequência, a plenitude de graça de Maria indica uma completa ausência de pecado!

Por aclamá-la sem pecado não estamos com isso a fazer dela Deus. Os anjos de Deus também são impecáveis e não são Deus. Adão e Eva eram sem pecado antes da Queda, e definitivamente também não eram deuses encarnados.

Nós, católicos, acreditamos que, após a Queda, toda a Humanidade (Maria inclusive) está sujeita a ser trazida ao mundo com o pecado original, do qual precisa ser salvo.

Ao impedir Maria de cair no pecado original, Jesus ativamente a Salvou pela Sua Paixão na Cruz. Mas como poderia Ele salvá-la se Ele próprio ainda não tinha nascido e nem sequer sido concebido no seu ventre?

Pelo simples facto de que Deus não está sujeito aos limites do Tempo. Ele habita na Eternidade, vendo passado, presente e futuro ao mesmo tempo, e nada Lhe é impossível.

Considere esta analogia:

Suponha que um homem cai a um poço, e alguém desce o poço para o tirar de lá. Esse homem foi “salvo” do poço. Agora, imagine que uma mulher, caminhando em direção ao poço, está prestes a cair dentro dele. Mas, no momento em que ia para cair, alguém a segura e evita que ela lá caia. Também ela foi salva do poço! Mas de uma maneira mais sublime, pois foi salva de se atolar na lama do poço.

Assim foi salva Maria, antes de se atolar na lama do pecado.

E porque haveria Deus de conceder tamanha honra a Maria?  

Simplesmente porque Deus não tem problemas como a Virgem Maria, como uns e outros...

Jesus Cristo é o único Filho que jamais teve a oportunidade de escolher a Sua próprio Mãe. Não a desejaria Ele a mais pura e perfeita das mulheres? A mais conforme ao Seu Coração?

Em verdade, Jesus, desde toda a eternidade que a escolheu e destinou para Mãe, desejando ardentemente o Dia da Sua Imaculada Concepção.

Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós, e por aqueles que não recorrem a vós!



Deus Vult!



Adaptado de "Catholic Fortress" https://www.facebook.com/catholicfortress/


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